Segundo fonte de inteligência, Estados Unidos estão revisando material apreendido em complexo paquistanês onde saudita foi morto
Exames de DNA realizados no corpo de Osama bin Laden mostraram praticamente 100% de ligação dele com seus familiares, e uma mulher que seria uma das esposas do líder da Al-Qaeda o identificou pelo nome, disse uma alta fonte de inteligência dos EUA.
Os Estados Unidos agora estão revisando uma grande quantidade de material apreendida no complexo paquistanês onde as forças norte-americanas mataram Bin Laden, disse a fonte, falando com jornalistas sob condição de anonimato. "Esse material está sendo explorado e analisado, e uma força-tarefa será criada pela CIA... devido ao volume de material apreendido no local da operação", afirmou.
Uma outra autoridade dos EUA disse mais cedo nesta segunda-feira que exames iniciais de DNA mostravam uma "correspondência muito confiável" com o líder da Al-Qaeda. O teste mostrou "alta confirmação" de que a pessoa morta em uma operação no Paquistão era Bin Laden, disse a autoridade.
A morte de Bin Laden foi anunciada pelo presidente americano, Barack Obama, na madrugada desta segunda-feira (horário de Brasília). Segundo Obama, um pequeno grupo de agentes americanos realizou a operação que matou Bin Laden em um complexo no Paquistão e capturou o corpo do líder da Al-Qaeda.
Bin Laden era o primeiro na lista dos criminosos mais procurados pelas autoridades americanas. As forças americanas tentavam capturar o líder da Al-Qaeda há mais de dez anos, antes dos ataques de 11 de Setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas no World Trade Center, em Nova York, e no Pentágono, em Washington.
Obama afirmou que, após ter recebido informações de inteligência confiáveis sobre o lugar onde se encontrava Bin Laden, no Paquistão, na semana passada deu a ordem de atacar. A operação foi conduzida por um "pequeno grupo" e o líder terrorista foi morto após troca de tiros. Um teste de DNA confirmou que era Bin Laden o morto na operação dos EUA, segundo um oficial americano à rede de TV CNN.
Fonte: Ig
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